segunda-feira, 27 de setembro de 2010




sábado, 11 de setembro de 2010

As Teorias sobre a Origem da Vida e a Visão Espírita

Excelente artigo sobre as teorias sobre a origem da vida e a visão Espírita publicado em Reformador de agosto de 2003 - edição FEB - Federação Espírita Brasileira. 




Roberto Lúcio Vieira de Souza
“No princípio, criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava sobre as águas. Disse Deus: Haja luz; e houve luz.” Gênesis, 1:1-3.
Estes belos ensinamentos, contidos no primeiro livro do pentateuco judaico, acrescidos de toda a descrição da criação do mundo, segundo o autor, vem sendo constantemente ponto de discussão acirrada, onde criacionistas e evolucionistas tentam provar qual das teorias estaria verdadeiramente certa.
A busca da compreensão da origem do Universo e, conseqüentemente, da origem da Vida, tem sido uma constante para a Humanidade que, no entanto, se esquece, na sua presunção, de que tal procura se confunde com a própria essência do Criador e que para tal nos falta “o sentido”, como nos afirmam os Espíritos da Codificação sobre as possibilidades do homem de compreender a Deus.
Apesar das limitações humanas, é dever da Ciência encontrar respostas para os anseios de todos, tentando explicar-nos as causas, das quais resultou o maravilhoso espetáculo da vida. Sendo assim, ainda ficam para a maioria as perguntas: A vida surgiu por acaso ou a partir de uma vontade superior? Os seres vivos sempre tiveram a aparência atual ou sofreram transformações ao longo do tempo? Os animais de diferentes espécies apresentam algum grau de parentesco? Temos um ancestral comum? Os conflitos fizeram-se mais intensos no século dezoito, quando surgiram novas teorias que contradiziam as idéias criacionistas, que preponderavam até então.
O marco maior desses conflitos ocorreu em 1859, com a publicação do livro A Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural, de Charles Darwin. Para Darwin, a vida resultou de mutações aleatórias da matéria a partir de modelos extremamente simples. E foi evoluindo por meio de uma seleção adaptativa dessas mutações, atendendo à necessidade de sobrevivência. Dentro de sua teoria, a vida teria começado espontaneamente no momento em que uma sopa primordial de elementos químicos básicos, submetida às condições da Terra primitiva, produziu pela primeira e única vez uma molécula replicante. A partir daí, mudanças graduais, ao acaso, permitiram o surgimento de seres cada vez mais complexos.
Dessa maneira, a evolução seria uma repetição incessante da reprodução, onde a geração anterior passaria para a próxima os genes herdados de seus antepassados, quando poderiam ocorrer pequenos erros, chamados de mutações, as quais, de forma aleatória, provocariam as mudanças progressivas nas espécies; e, no decorrer das gerações, essas mutações seriam selecionadas, atendendo à necessidade de sobrevivência daqueles grupos. Essas colocações escandalizaram à Igreja e aos seguidores da Teoria Criacionista. É importante, porém, lembrarmos que elas não foram as primeiras idéias evolucionistas, que Lamarck já havia trazido uma abordagem neste sentido e que, num período anterior e muito próximo, Kardec já trazia ao mundo uma idéia nova, oriunda dos ensinamentos dos Espíritos, os quais reuniam posturas criacionistas e evolucionistas em uma só teoria.
Com o surgimento das idéias darwinistas e a comprovação de muitos de seus postulados, a Ciência, quase como um todo, foi assumindo a conceituação evolucionista, de tal forma que, na maioria dos países, inclusive no Brasil, ela é a única teoria sobre a origem da vida estudada nas escolas. No entanto, é importante ressaltar que o darwinismo não é uma teoria acabada e comprovada, existindo, hoje, várias abordagens que a reforçam ou retratam-na, buscando dar explicações mais consistentes, de acordo com a evolução dos conhecimentos científicos. No início do século vinte, os cientistas Wilhelm Johannsen (inventor do termo “gene”), e Thomas Morgan (pai da teoria cromossômica da hereditariedade) deduziram que novas espécies surgiam de uma única grande mutação e não da  eleção natural. Mooto Kimura, outro geneticista, retomou a teoria neutralista, afirmando que a maioria das mudanças evolutivas, no âmbito da genética molecular, seriam neutras, ou seja, não dependentes da seleção natural.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O que é a magia branca?

Segundo o doutrina espiritual e religiosa do caminho dos santos, eis que aquilo que vulgarmente se chama de «magia branca», é na verdade um apelo ás bênçãos de Deus exortado e clamado através de um santo de Deus, como o é são Cipriano ou santa Maria Madalena.

E como ocorre a magia branca?

Basicamente, a magia branca ocorre conforme aquilo que assim está revelado:

Abraão intercedeu junto de Deus, e Deus curou Abimelec, sua mulher e seus servos
Génesis 20,17

Assim se sabe que é possível obter intercedência para o sofredor através de um santo de Deus como foi Abraão, e como é são Cipriano e santa Maria Madalena.

E assim sabendo, eis que na doutrina do caminho dos santos a esse mesmo acto de através de rituais e orações clamar pela intercedência de um santo de Deus….chama-se: Magia Branca.

E tal conforme aquilo que vos foi revelado na escritura acima descrita, eis que assim se sabe que as bênçãos pedidas através de um santo de Deus, elas estabelecem-se na alma daquele por quem o santo intercede, e as bênçãos por ele pedidas são estabelecidas pelo poder de Deus.

Magia Vermelha

Se a Magia Branca e a Magia Negra se definem com relativa unanimidade, já quanto á magia vermelha existem diversos conceitos e definições.

Para alguns, a magia vermelha é magia realizada através de meios sexuais e com fins eróticos, ou seja: a carnalidade é um instrumento usado em rituais místicos com a finalidade de invocar entidades e forças espirituais relacionadas com a fertilidade e a sexualidade.(veja também: magia sexual) 

A conjuração desse tipo de espíritos ou forças, é normalmente realizada com objectivos amorosos, em trabalhos que se destinam a despertar em certa pessoa paixão, a abrir essa pessoa aos avanços de quem encomenda o trabalho, a despertar-lhe desejo sexual, etc.

Nesse tipo de rituais, são invocados espíritos como Incubus e Sucubus.

Essas  teses afirmam que a magia vermelha usa a sexualidade como fonte de alimento e atracção de espíritos demoníacos da luxúria, que assim alimentados com essências que lhes são agradáveis e que advêm da carnalidade, aceitam os serviços que lhes são encomendados.

Neste tipo de definição, defende-se que a magia vermelha é uma extensão da magia negra, aplicada a fins eróticos.

Há quem afirme tambem que  a magia vermelha esta também associada á proposta ritualista do "Caminho da Mão Esquerda", que afirma que o êxtase carnal é uma porta aberta para acedermos ás esferas espirituais, e assim contactarmos com as mesmas para diversos fins, que vão do aperfeiçoamento espiritual , á produção de certos efeitos neste nosso mundo físico.


Outras versões, afirmam que a magia sexual se situa nas praticas ritualistas que envolvem oferendas de sangue, e o apelo e divindades do amor e da fertilidade.

O sangue é um elemento magico apreciado tanto por poderosos espíritos, (Deus no antigo testamento pede diversas vezes para que se Lhe oferende sangue), como por demónios. Assim, magia envolvendo sacrifícios animais e oferendas de sangue, é considerada magia vermelha, sendo que diversas religiões, ( kimbanda, Vodu, etc), praticam esta forma de oferenda aos espíritos.

Por outro lado, diversos cultos religiosos Afro - Brasileiros praticam rituais de oferendas de sangue combinadas com praticas de êxtase carnal para invocar espíritos do amor, e assim realizar trabalhos de diversas natureza, (estes geralmente com fins amorosos, sema eles de conquista ou vingança) sendo que alguns consideram que estas praticas são na verdade técnicas de magia vermelha. Recomendamos também leitura de: magia sexual